sábado, 23 de outubro de 2010

É tempo de retrospectiva...

Olá, olá!

Começo por deixar aqui a musiquita que vou ouvindo enquanto vou teclando. Aqui vai! Agora ando com a mania das guitarras, já sei tocar quase as dunas:D

(não tá a dar, música Andy Mckee - Ebon Coast)

É tempo de percorrer todos os fios da vida, perceber como se entrelaçam, rever e reformular...
É tempo de perceber o q o tempo deixou, de chorar de frente as marcas q tatuou sem pedir autorização...
É tempo de perceber tudo melhor, sentir que pés me trouxeram a este chão...
É tempo de curar, de fazer valer lutas sofridas, de superar os medos...
No tempo que passou não mandamos nós, porque não escolhemos o q ele deixa e o que ele leva, em nós...
Porque já escolhemos um dia ou alguém escolheu por nós...
Mas...
De nós seremos sempre donos, transportamos uma história, que nos define, que nos faz crescer como seres únicos! Somos espírito, somos ser que observa, que redefine, constrói e reconstrói. Seremos sempre valiosos porque a estrutura boa não cai, a que travou o bom combate, essa fica como peça fulcral que sustenta, que ajuda a suportar pilares que continuam frágeis e que assim se aguentam. Há lutas em que a vida há-de recompensar sempre muito mas nunca há-de reconstruir os alicerçes construídos em bases frágeis e desgastas com o tempo. O meu templo não há-de ruir nunca, porque foi construído por muito de mim. Sim,um templo, porque a nossa vida é um pequeno templo que devemos de contemplar, respeitar e aceitar em tudo como um lugar onde somos chamados a ser os protagonistas, com novos e novos momentos a apelar pelas nossas vontades de levar adiante, o que for...

O que há para curar que se cure, no seu tempo, o que há para lutar que se lute, com sinceridade e coerência, por agora...

É tempo de procurar no interior, não fugir ao inevitável. O que somos? De onde viemos? Porque chegámos cá? O que fizémos? O que sentimos? O que nos impede de ir mais longe qd a vida chama ardentemente, grita por nós, atira-nos e acaricia-nos? O que fazer a uma vida que tanto nos atira e diz: volta a ti, leva-te a ti por inteiro, sê tu próprio nessa vontade que te faz alucinar um pouco e voltar, nesse teu desejo de Ser. Leva-te para que não caias tanto, para que não sofras tanto, para que não caias em redor de quem não te pode adivinhar, porque a realidade é tua e só tu a podes decifrar.

Fica o apelo a mim própria de algo que tenho começado a fazer de outra maneira e que, passo a passo, me há-de fazer valer mais do que eu posso ser capaz! Tem de ser, com calminha, porque nunca se deve pensar em resolver coisas delicadas na prática sem as perceber bem e sem desenvolver a força necessária.

Hoje ninguém dorme lol

1 comentário:

  1. Olá Olá
    Fico feliz por ver que andas pela blogosfera...
    o meu canto é em www.caritasdei.blogspot.com

    aparece

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